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Saberes e respeito à diversidade étnica e cultural marcam IV Corredor Literário

 

Os próprios estudantes montaram as exposições. Eles também declamaram, dançaram e ensinaram a produzir velas aromatizantes              

 

 :::::::::::::::GALERIA DE IMAGENS DO EVENTO:::::::::::::::

 

Exposições sobre os primeiros registros históricos redigidos no Brasil pelos viajantes portugueses, textos autorais nos diferentes estilos literários, fotografias urbanas, a cultura afro-amazônica e cabocla manifesta em pinturas, oralidades, rodas de conversa e em trabalhos acadêmicos deram a tônica ao projeto Corredor Literário do Campus Santana do Instituto Federal do Amapá (Ifap). Em sua 4ª edição, o evento reuniu a produção de sala de aula das 3ª e 4ª etapas do ano letivo de todas as turmas dos cursos técnicos integrados ao ensino médio.

 “O Corredor Literário é o momento em que os alunos têm a oportunidade de explorar suas competências artísticas tanto na área da cultura e da poesia quanto na dança. A roda de conversa também é um momento de troca de experiências, de reflexão em torno da nossa cultura, de um olhar mais voltado para a Amazônia, para o que é nosso e sobretudo trazendo essa carga do valor social que a gente tem, trabalhando a questão do racismo, do preconceito, da homofobia, as várias formas de se trabalhar questões sociais através da arte”, definiu a professora proponente da edição deste ano Givanilce Silva.

 

 

Givanilce Silva acompanha a oficina de Contação de Histórias de alunos do ensino técnico integrado 

A visitante Miraselma Sardinha reside em Santana e dá aula para crianças do ensino fundamental. Ela gosta de escrever poesias e pela primeira vez esteve no Campus de Santana do Ifap, atraída pela proposta do Corredor Literário. “É bem legal, incentiva. A gente tem uma ideia de que o jovem não lê, que ele não gosta de literatura, e vemos que não é verdade, que eles tanto gostam que fazem os trabalhos em torno da literatura. Normalmente o contato maior é na escola mesmo, por meio do incentivo que há na escola. Quem lê tem uma imaginação maior, escreve melhor. Pra mim a base de tudo é a leitura”, observou.

 

Miraselma é leitora e escreve poesias 

 A programação do evento contou com roda de conversa sobre Cultura indígena, ribeirinha, cabocla e afro-amapaense, que teve a participação dos professores palestrantes Cláudia Almeida (doutoranda na área) e Daniel Madureira. O tema deste ano “Literatura e saberes da cultura afro-amazônica” envolveu conteúdos dos componentes de Língua Portuguesa e Literatura, Língua Inglesa, Língua Espanhola, Artes, Fotografia Publicitária, Química e Filosofia. “Uma excelente oportunidade para fortalecer o protagonismo científico entre os estudantes”, comentou a egressa do ensino médio técnico do Campus e atual acadêmica de Licenciatura em Química da Universidade do Estado do Amapá (Ueap) Ivete Furtado dos Santos. Estagiária no Instituto, ela coordenou dentro da programação do evento demonstrações de reações químicas feitas pelos estudantes.

 

 

Parte da Comissão Organizadora do IV Corredor Literário: da esquerda para direita, Rafael Silveira, Juliana Leão, Givanilce Silva, Tiego Alencar, Suzamar Carreiro, Daniel Madureira, Letícia Grangeiro, Karine Rodrigues e Vanessa Gonzalez

Um dos avaliadores dos trabalhos acadêmicos, o professor de Língua Portuguesa Tiego Alencar considera que eles buscaram demonstrar a diversidade presente nas narrativas orais, visuais e escritas das mais diferentes origens, especialmente as afrodescendentes, indígenas e amazônidas. “As mostras, as exposições de obras, a apresentação de danças, oficinas e palestras tiveram o importante papel de conscientizar os participantes sobre a importância do diálogo em prol do respeito às variadas culturas que compõem a nossa sociedade”, destacou.

 

Por Keila Gibson, jornalista do Campus Santana

Instituto Federal do Amapá (Ifap)
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