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Estudantes do Campus Santana são medalhistas na 12ª ONHB

Publicado: Terça, 24 de Novembro de 2020, 16h40 | Última atualização em Quarta, 25 de Novembro de 2020, 08h59

Estudantes do ensino médio integrado do Campus Santana do Instituto Federal do Amapá (Ifap) são medalhistas na 12ª Olimpíada Nacional de História do Brasil (ONHB). Devido à pandemia da Covid-19, neste ano o evento contou com a inclusão da “Fase Zero” de treinamento dos inscritos no novo formato digital, totalizando sete fases, que ocorreram nos meses de setembro a novembro. Participaram da competição realizada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) 69,8 mil inscritos do ensino médio e dos 8º e 9º anos do ensino fundamental de escolas públicas e particulares de todo o Brasil, o equivalente a 17,4 mil equipes compostas de três alunos e um professor da disciplina. O Amapá inscreveu 45 equipes, cinco pertencentes ao Ifap.

É tradição a participação do Ifap em olimpíadas do conhecimento. Na Olimpíada Nacional de História do Brasil, a participação do Campus Santana acontece desde 2017, estando neste ano, pela primeira vez, entre as 421 equipes finalistas, conquistando a “Medalha de Cristal”. O nome de Marcomex, dado à equipe, refere-se à participação de alunos pertencentes aos cursos do ensino médio integrado em Marketing e Comércio Exterior, sob a coordenação do professor de História João Morais da Costa Júnior.

O docente recorda a dificuldade durante as fases de preparo, agravada pelo período pandêmico: “Foi um processo que exigiu bastante dos participantes, já que, devido ao isolamento social, não tivemos tempo hábil para o preparatório, como ocorria nos anos anteriores, além do fato da dificuldade de acesso à internet por parte de alguns alunos, e do ‘apagão’ que ocorreu neste mês de novembro. Tínhamos reuniões semanais que, em muitos casos, eram realizadas aos finais de semana e feriados para não atrapalhar as aulas e avaliações dos alunos. Mesmo assim, conseguíamos nos conectar e realizar as provas. As dificuldades diárias eram constantes e a cada nova fase superada surgiam novos ânimos de que a final seria um sonho possível.”

O estudante Marcelo Bahia relata a experiência como incrível. "A ONHB trouxe muitas coisas boas que eu e o meu grupo vamos levar para a vida toda. Participar e conseguir ganhar essa medalha foi incrível. Eu agradeço ao meu professor João [Morais], que sempre esteve com a gente, sempre nos incentivou a continuar na competição, e também ao Ifap e à ONHB por nos proporcionar esse momento de aprendizagem. Mesmo com a pandemia, conseguimos nos manter estudando e fazendo tudo o que foi preciso".

Marcelo Bahia relata a experiência na ONHB como "incrível"

Esta foi a primeira vez que os alunos Marcelo Bahia e Yasmim Leite, medalhistas do curso de Marketing, e Pâmela Soares, medalhista do curso de Comércio Exterior, participaram de uma olimpíada de história, mas a estudante Pâmela já contava no currículo com a experiência de ter sido medalhista no Concurso de Redação da Marinha, participando pelo Ifap, talento que aplicou na elaboração de uma crônica dissertativa aplicada nas fases 5 e 6, equivalentes à semifinal da competição, em que também corrigiu, junto com os colegas de equipe, o trabalho de outras dez equipes e que posteriormente virou uma espécie de “livro de crônicas” da Olimpíada de História.

As crônicas poderiam ser escritas de acordo com um dos temas: violência de gênero; preconceito religioso; genocídio das populações indígenas; e genocídio das populações negras. O tema escolhido pela equipe foi “violência de gênero”, por meio da crônica “Homem”, que versa sobre a violência contra a mulher e o patriarcalismo existente na sociedade brasileira. Além da compreensão e escrita dos estudantes, a Olimpíada também trabalha a interdisciplinaridade nos temas propostos, abordando conhecimentos em geografia, literatura, arqueologia, urbanismo e atualidades.

 

Por Keila Gibson, jornalista do Campus Santana

Instituto Federal do Amapá (Ifap)
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