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Ensino remoto muda cotidiano de alunos e professores

Publicado: Quarta, 24 de Março de 2021, 17h05 | Última atualização em Quarta, 24 de Março de 2021, 19h54

Entre as muitas alterações impostas pela pandemia, as adaptações do ensino remoto promovem novas relações de interatividade entre alunos e professores

A volta às aulas no Instituto Federal do Amapá (Ifap), ainda que de forma remota, tem sido responsável por uma intensa atividade de trabalho e produção de conhecimento por parte da comunidade educacional. No Campus Santana, professores e técnicos passam grande parte do dia conectados às ferramentas digitais, no intuito de superar as dificuldades do novo ritmo de ensino junto aos estudantes e cumprir com o calendário acadêmico sem prejuízo para o ensino-aprendizagem.

O planejamento para o ensino remoto de novos e antigos alunos neste primeiro semestre de 2021 tem possibilitado a servidores e alunos do Campus Santana a prática de diversos mecanismos tecnológicos virtuais, gravados e ao vivo, entre os quais: seminários orientativos, reuniões de pais e mestres organizadas pelos departamentos e coordenações de ensino, pesquisa e extensão e por turma, conduzidas pelos coordenadores dos cursos técnicos integrados, também acolhidas pedagógicas, tutoriais de apresentação e uso de plataformas.

Eventos por videoconferência são cada vez mais comuns na pandemia, em decorrência do trabalho remoto em toda a rede de Institutos Federais 

O diretor de EaD do Ifap, José Carlos de Carvalho Corrêa Júnior, explica que a rotina de trabalho em meio ao cenário da pandemia trouxe grandes desafios – diferentes dos vividos até então, quando ainda não se falava em pandemia. “Desafios que vão desde a organização das nossas rotinas pessoais e de trabalho, até a preparação das aulas através de recursos tecnológicos que, até pouco tempo, não sabíamos como utilizar. Em meio a isso, temos que lidar com a perda repentina de pessoas próximas”.

Para o novo momento do ensino remoto, o Ifap tem disponibilizado às suas unidades o uso de softwares e ambientação das plataformas digitais de ensino que, segundo José Carlos Corrêa, não suprem completamente a necessidade do encontro presencial, mas “ajudam a intermediar a carência das aulas práticas neste momento em que as atividades presenciais estão suspensas”. Uma das plataformas mais utilizadas é a plataforma Moodle, que disponibiliza atividades, tais como tarefa, questionário, glossário, “wiki” (ferramenta na qual os usuários podem modificar colaborativamente conteúdo e estrutura sem necessidade de conhecimentos avançados da web) e recursos de comunicação síncrona (transmissão de mídia em tempo real) e assíncrona (transmissão de arquivos), além de “gamificação”, recurso que utiliza jogos para atrair a atenção do estudante para o conteúdo escolar.

Setor de TI garante o acesso e pleno funcionamento das ferramentas tecnológicas  por meio de rodízio de atividade presencial durante a semana

No Campus Santana, o setor de Tecnologia da Informação (TI) garante que as novas ferramentas tecnológicas cheguem a todo o corpo docente. “Temos nos preparado para esse novo momento, adquirindo ferramentas e tecnologias e fazendo o gerenciamento e o planejamento de sistemas, assim como a fiscalização dos equipamentos e serviços”, garantiu o diretor-geral Marlon Nascimento.

A adaptação e uso das plataformas virtuais, assim como a definição de espaços físicos em suas residências, aquisição de móveis e equipamentos adequados têm exigido de professores investimentos financeiros, aprendizado e dedicação a qualquer hora do dia. “Agora os alunos não têm somente aquele tempo de sala de aula para tirar dúvidas, pois como docente e discente estão conectados neste novo normal, tornou-se comum que os alunos tirem dúvidas a qualquer horário do dia ou da noite”, relata o professor Rafael Cavalcante, que ministra aula para turmas de primeiro ano do ensino médio técnico dos cursos de Logística, Marketing e Publicidade. Segundo ele, o novo ritmo de trabalho passou a exigir “mais cuidado e atenção com cada aluno, que também desbrava o mundo até então desconhecido das tecnologias digitais do ensino remoto”.

 

Professores e estudantes descobrem o universo novo das plataformas digitais  de transmissão de conteúdos e interatividade em tempo real 

A estudante Thalita Aguiar Pinheiro agradece a disposição do corpo docente na compreensão e no melhor uso das ferramentas virtuais. Para ela, o maior obstáculo do ensino remoto tem sido garantir um ambiente de concentração em casa. “O fato de a maioria dos professores estarem sendo compreensíveis com a gente tem ajudado muito, como a professora Karine [Campos], que passou algumas tarefas apenas para conhecermos a plataforma. Com isso, estou conseguindo organizar meu tempo. A única dificuldade que estou tendo é no meu ambiente de estudo, por conta de barulhos, coisas do tipo”. Sobre as ferramentas tecnológicas, a estudante relata que têm ajudado bastante, “principalmente as aulas síncronas, pois são mais rápidas para tirar dúvidas e isso me ajuda bastante, me encoraja”.

Diretor-Geral do Campus Santana, Marlon Nascimento, durante entrega programada de livros didáticos  pelo Setor de Biblioteca

Aliados ao conteúdo digital, os livros didáticos continuam tendo papel imprescindível na formação didático-pedagógica dos estudantes dos cursos técnicos integrados ao ensino médio. De forma gradual e escalonada, alunos do primeiro e segundo ano receberam neste mês o quantitativo de 11 livros didáticos entregues pelo Campus Santana, conteúdo editorial que permanece sendo a base curricular do estudante até a conclusão do ensino médio técnico.

 

Por Keila Gibson, jornalista do Campus Santana

Instituto Federal do Amapá (Ifap)
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