Retorno Seguro: Campus inicia tratativas locais com vigilância sanitária do município
Da esquerda para direita, Marlon Nascimento (Ifap) , Ithiara Madureira (Semsa), Plínio da Luz (SVS) e Maryele Cantuária (Ifap)
A constituição de convênios e termos de cooperação faz parte das recomendações para implementação do planejamento de retorno gradual das aulas presenciais
Em audiência com a Coordenação de Vigilância em Saúde (SVS) da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) de Santana, no dia 20/9, integrantes da comissão local de implementação do Plano Estratégico de retorno gradual das aulas presenciais no Campus Santana do Instituto Federal do Amapá (Ifap) solicitaram a inclusão do Campus no fluxograma do Boletim Epidemiológico sobre os casos de Covid-19 no município e de ocupação de leitos de UTI. Por meio dos dados atualizados diariamente pela Semsa, a comissão trabalhará nos indicadores necessários para a evolução das etapas de execução do plano estratégico, que é uma recomendação do Comitê de Crise e Enfrentamento à Covid-19 do Ifap.
O diretor-geral Marlon Nascimento e a chefe do Departamento de Ensino, Pesquisa e Extensão (Denpex), Maryele Ferreira Cantuária, foram recebidos pelo coordenador de Vigilância em Saúde da Semsa de Santana, Plínio da Luz, e também pela secretária municipal de Saúde, Ithiara Madureira. “Nós solicitamos uma fiscalização da vigilância sanitária no Campus e conseguimos a colaboração da Semsa para nos fornecer boletins diários sobre os números da Covid-19 no município.”, informou Marlon Nascimento, concluindo: “Tivemos retornos muito positivos.”
A etapa atual do Plano Estratégico de retorno gradual das aulas presenciais é a de aulas e atividades remotas, mantendo excepcionalidade para serviços de caráter contínuo que precisam de acompanhamento presencial, a exemplo dos de rede de internet, e outros de natureza eventual. As comissões locais preparam a etapa seguinte, que envolve a preparação e adequação dos espaços físicos, mas que leva em consideração indicadores favoráveis ao retorno de forma segura. Um desses indicadores diz respeito aos fatores considerados como de risco entre servidores, alunos e familiares, tais como: pessoa com diagnóstico de doenças preexistentes crônicas ou graves, que mantenha sob cuidado uma ou mais pessoas com suspeita ou confirmação de diagnóstico de infecção por Covid-19, que tenha filhos em idade escolar que necessitam de assistência, entre outros.
O Campus Santana já iniciou o levantamento desses dados junto aos servidores e ainda nesta semana deve fazê-lo com os alunos e seus familiares, por meio de reuniões virtuais que estão sendo programadas. “A ideia é durante esses encontros remotos fazermos também a sensibilização do estudante e da família para o preenchimento do Vacinômetro do Ifap, que é um instrumento de mensuração de vacinados e imunizados contra a Covid-19 aplicado pelo Instituto”, explicou Maryele Cantuária. Paralelo a isso, outras ações estão sendo empreendidas pela comissão local, algumas delas são a aquisição de EPIs, bebedouros adaptados e dispensadores de álcool em gel 70%, também a contratação de empresa para a confecção de material gráfico que será utilizado para sinalização orientativa e informativa sobre as medidas que devem ser tomadas por todos que frequentarem os espaços do Campus.
O Comitê de crise e o Plano de Retorno das aulas presencias
Desde o início da pandemia do novo Coronavírus, o Ifap tem promovido estudos e implementado estratégias, ações e rotinas de atuação para o enfrentamento da doença orientados pelo Comitê de Crise e Enfrentamento à Covid-19, instalado em março de 2020, por meio da Portaria N. 510/2020, sob a presidência do pró-reitor de Extensão, Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação, Romaro Silva, com a participação da reitora Marialva Almeida, que delibera em conjunto com os membros que representam os diretores-gerais e as áreas administrativas, de ensino, saúde e comunicação.
Entre as ações emanadas do Comitê está o Programa Retorno Seguro que se utiliza de ações transversais elaboradas com a participação de diversos setores das unidades de ensino, comunidade estudantil e a sociedade amapaense, por meio de ferramentas de consultas que possibilitaram orientar a formulação, por exemplo, do Plano estratégico de retorno gradual das aulas presenciais. A construção de um plano partiu de demanda emanada da reunião do colégio de dirigentes do Ifap em que ficou convencionada a criação de um Grupo de Trabalho central constituído com a representatividade de todas as unidades do Instituto e com a responsabilidade de elaborar o documento referência.
O Plano de retorno gradual das aulas presenciais foi construído seguindo as diretrizes de protocolos nacionais e internacionais e apresenta em seu conteúdo informações sobre os mecanismos de controle e segurança para a tomada de decisão sobre o retorno gradual das aulas presenciais a partir da avaliação de indicadores de avanço da doença nos municípios em que as unidades estão instaladas, bem como o acompanhamento do plano de imunização de servidores, alunos e colaboradores terceirizados.
O retorno tem como premissa principal a manutenção da saúde e integridade de todos que estão direta e indiretamente ligados às atividades pedagógicas presenciais e foi pensado em quatro fases, nas quais são previstas as atividades que podem ser acionadas de forma presencial.
Por Keila Gibson, jornalista do Campus Santana
Instituto Federal do Amapá (Ifap)
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