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Reitora do Ifap concede o grau a tecnólogos em Gestão de Recursos Humanos

Publicado: Quinta, 30 de Setembro de 2021, 15h27 | Última atualização em Sexta, 19 de Novembro de 2021, 08h52

Solenidade, apesar de remota, manteve o brilho e o significado do que representa na vida de quem conquista a graduação

O Instituto Federal do Amapá (Ifap), por meio do Campus Santana, formou os primeiros graduados do curso superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos nesta quarta-feira, 29/9. A solenidade ocorreu de forma virtual em função da fase remota das atividades e foi presidida pela reitora do Ifap, Marialva Almeida. A ocasião contou com a interação de convidados por meio do chat, no Youtube, e manteve o tom emotivo que torna especial as solenidades de outorga de grau.

Mesmo pela tela, a solenidade de formatura dos primeiros tecnólogos de Gestão em Recursos Humanos do Ifap mostrou a singularidade que representa o recebimento do grau de nível superior. Parte dessa história foi recontada (e revivida pelos colegas) nas palavras da oradora Marcelli Nascimento Fernandes. “Parece que foi ontem que chegamos aqui, com a expectativa de nos encontrarmos exatamente no momento em que estamos agora, e vejam só, uma gama de desafios, muitos momentos vividos, discussões boas e outras nem tanto, muitos risos e também choro, ansiedade, noites sem dormir, momentos de extrema união e outros em que nos dispersamos. Mas somos humanos, com personalidades e vivências diferentes. Não poderia ser diferente”, declarou.

A profissional de RH também lembrou das dificuldades que a pandemia impôs sobre cada pessoa e desejou dias melhores. “O canudo é muito mais que um pedaço de papel, é uma luta incessante sobre nós, é sobre sabermos que bem poucos possuem esta oportunidade neste país, e que estar aqui, depois de uma pandemia que nos trouxe momentos de extrema tristeza, angústia, o desenvolvimento de ansiedade naqueles que nunca haviam experimentado tal sentimento e aguçado naqueles que já tinham que lidar com esse peso… estar aqui, é como um dia de sol após uma longa e inquietante tempestade”, disse Marcelli, trazendo à tona sentimentos provocados por perdas e dificuldades geradas nesse período.

Mas também teve agradecimento ao Instituto Federal do Amapá, ao diretor-geral do Campus Santana, Marlon Nascimento, aos coordenadores Marcelo Bezerra e Alexandre Bossa e a todo o corpo docente “que nos trouxe, para além do conhecimento, a convivência diária, sendo acessíveis e sempre dispostos a nos ajudar. Devemos nos orgulhar profundamente desta conquista e almejar para além daqui voos mais altos, pois, como diria Epicuro (Epicuro de Samos, filósofo grego), ‘Nada é bastante para o homem para quem tudo é demasiado pouco’, e se assumirmos que esta premissa é verdadeira, tão logo devemos procurar sempre o melhor, por nós e para nós”.

Professores de excelência

A reitora Marialva Almeida fez referência a cada um dos formados e a cada um dos docentes do Campus Santana, aos quais concedeu o mérito dessa conquista: “Profissionais de excelência são reflexo de professores de excelência!”, afirmou. A gestora destacou a presença da formação crítica e cidadã preconizada pelos institutos federais nas palavras da oradora da turma e fez votos de que a mesma formação paute o exercício da profissão de cada um dos recém-formados.

“É perceptível o senso crítico e a formação cidadã que transborda o conhecimento técnico. Este é exatamente o papel do Ifap, formar profissionais preparados tecnicamente mas também capazes de formular percepções críticas e construir soluções que melhorem os lugares nos quais atuam. A ética profissional, infelizmente, é rara em várias áreas e vocês sabem que tudo que é raro é mais valioso. E eu desejo, com toda a minha convicção de educadora, que vocês sejam esses profissionais valiosos, sejam profissionais ética e tecnicamente comprometidos com a formação que vocês tiveram, pois assim, ao fim do dia, poderão descansar com a leveza que só a mente justa consegue experimentar”, disse a reitora.

Ganho social

O coordenador do curso, professor Victor Hugo Laurindo, parabenizou pelo alcance da graduação e destacou o ganho social que representa: “Amapá ganha novos profissionais, competentes e probos.”, disse. O retorno social que a formação científica representa também ganhou destaque nas palavras da chefe do Departamento de Ensino, Pesquisa e Extensão, Maryele Cantuária, que no ato solene falou em nome da direção-geral do Campus. “Gostaria de dizer que hoje damos uma resposta positiva à sociedade. Hoje, cada um celebra uma conquista individual, todavia, é a sociedade santanense e amapaense que ganham. O grande mestre Paulo Freire cita que ‘Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda’.”

 

Por Keila Gibson, jornalista do Campus Santana

Instituto Federal do Amapá (Ifap)
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