Campus faz doze medalhistas na fase estadual da Olimpíada Brasileira de Geografia 2021

Todas as equipes do Campus inscritas obtiveram medalhas após as três fases da nacional que acontecem em âmbito estadual

O Campus Santana do Ifap conquistou medalha de prata e bronze na fase estadual da VI Olimpíada Brasileira de Geografia (OBG) e IV Olimpíada Brasileira de Ciências da Terra (OBCT), também chamada de Olimpíada Brasileira GeoBrasil 2021. As quatro equipes formadas por 12 estudantes pertencem a diferentes cursos técnicos integrados dos anos de 2019 e 2020 e fizeram parte de projeto de extensão elaborado por professores de geografia dos quatro campi do Ifap que inscreveu 10 equipes no evento. O resultado da fase nacional traz os medalhistas melhor pontuados nas três fases on-line que acontece por estado, de caráter classificatório para a Final.

No total, das seis equipes premiadas na fase classificatória quatro pertencem ao Campus Santana, uma ao Campus Laranjal do Jari e uma ao Campus Macapá. Os estudantes medalhas de prata do Campus pertencem à equipe Eucalipto, coordenada pelo docente Me. Tiago Caminha de Lima, e são: Felipe Rodrigues Soares, Marcela de Aguiar Monteiro e Paulo Vitor dos Santos Gama, dos cursos técnicos integrados em Logística, Marketing e Comércio Exterior, respectivamente. Tiago Caminha também coordenou a equipe “Manganês”, que foi medalha de bronze, e esteve composta pelos estudantes Marcos Vinícius Martins Cardoso, Marcos Dener Silva Branco e Cinthia Kimberly Silva Coelho, dos cursos técnicos integrados em Publicidade, Comércio Exterior e Marketing, respectivamente.

Também foram medalha de bronze as equipes “Cassiporé”, formada pelos estudantes Eduardo Silva de Lima, Júlio César Gama de Almeida e Ana Biatriz Dias Solano, todos do curso técnico integrado em Comércio Exterior, e equipe “Meninas de Ouro”, composta por Débora Fernanda A. do Vale, Ísis Martins Freires e Railane Gonçalves, todas do curso técnico integrado em Publicidade. Ambas as equipes coordenadas pelo professor Dr. Themístocles Raphael Gomes Sobrinho.

Outras equipes medalhistas do Ifap pertencem aos campi Laranjal do Jari, com a equipe Araçarí-negro (medalha de ouro), que tem à frente o professor Me. Cássyo Lima Santos, coordenador e proponente do projeto de extensão, e Macapá, com a equipe “Astron” (medalha de prata). As equipes obtiveram pontuação que garantiu passagem para a etapa final da Olimpíada Brasileira GeoBrasil 2021. Conforme quadro abaixo.

Preparação

O projeto de extensão “Olimpíada Brasileira de Geografia e Ciências da Terra” desenvolvido em conjunto por professores do Ifap para a Olimpíada Brasileira GeoBrasil 202 e viabilizado por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Pesquisa, Pós-graduação e Inovação (Proeppi) tem a pretensão de estimular o trabalho colaborativo entre os alunos e os Campi e, consequentemente, aumentar a difusão de boas práticas de ensino no Ifap.

O diálogo entre professores de geografia dos campi de Laranjal do Jari, Macapá, Santana e Porto Grande começou entre os meses de maio e junho de 2021 e em agosto passou contar com a participação dos estudantes das Unidades interessados. De acordo com o docente Tiago Caminha, o desenvolvimento do projeto se deu por meio de ciclos de palestras com encontros virtuais semanais entre os professores do Instituto e também com a presença de professores convidados de outros estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais e Piauí.

Propiciar ao estudante maior conhecimento da ciência geográfica por meio da troca de conhecimentos e experiências entre si e com professores e estudantes de outros campi e ampliar a preparação desses estudantes para as provas da área no Enem, vestibulares e concursos estão entre os objetivos do projeto, que tem a coordenação de Cássyo Lima Santos.

“As provas do Exame Nacional do Ensino Médio têm buscado relacionar os conteúdos de Geografia com a realidade dos alunos, abordando temas que permitam o conhecimento do mundo atual. Nesse momento de isolamento social, de afastamento das atividades escolares presenciais, que distanciou de maneira física (e emocional) a comunidade escolar, as práticas de ensino de Geografia precisaram ser ajustadas para o ensino remoto. Por isso tudo, o projeto ‘Olimpíada Brasileira de Geografia e Ciências da Terra’, apresenta-se como uma estratégia que possibilita a maior aproximação entre os estudantes e docentes, um trabalho cooperativo entre os Campi, uma troca de conhecimento entre os alunos e ainda permite o aprofundamento dos temas geográficos.”, declarou Cássyo Santos.

Por Keila Gibson, jornalista do Campus Santana

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