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Transversalidade interdisciplinar: academia reflete sobre inclusão e diversidade em evento de combate a LGBTfobia

Publicado: Sexta, 26 de Maio de 2023, 10h41 | Última atualização em Quinta, 01 de Junho de 2023, 09h19

Evento se propõe a debater e disseminar instrumentos de luta contra ações LGBTfóbicas

 

A 2ª Semana de combate à LGBTfobia protagonizada pelo Instituto Federal do Amapá (Ifap) por meio das suas unidades trouxe o debate para o Campus Santana com uma programação composta de palestras e oficinas. O evento transversal e interdisciplinar apresentou reflexões que partiram da realidade e vivência da comunidade escolar para os ambientes externos dos quais a comunidade educacional tem acesso.

 O tema “É tempo de acolher e consolidar direitos: Construindo um Ifap de inclusão e diversidade” é um chamado à compreensão abrangente da realidade que orienta os processos de vivência de alunos e educadores, visando uma educação comprometida com a cidadania. Uma publicação de maio de 2022 no portal CNN Brasil revela a morte de 316 pessoas LGBTQIA+ no país no ano de 2021. E segundo o portal da UOL, em matéria veiculada em janeiro de 2023, o Brasil permanece pelo 14º ano como o país que mais mata pessoas transexuais e travestis. Os dados demonstram que a cada 10 assassinatos de pessoas transexuais que ocorrem no mundo, quatro delas ocorrem no Brasil.

A programação local da ação, que é orientada pela Pró-Reitoria de Extensão, Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (Proeppi), teve a organização do professor Rafael Silveira e foi realizada de 16 a 19 de maio no Campus Santana. A palestra de abertura falou sobre a Arte Drag no Amapá e teve como ministrante Katryelle Velmont (Marcos Velmon), transformista, apresentadora e jornalista. A temática contou com a colaboração de Rafael Silveira, que falou sobre “O transformismo começa no Teatro mas vai muito além dele”. A abertura contou com apresentação musical dos cantores Chico Caetano e Marco Antônio.

 

   

 

Na mesa-redonda sobre o tema “É tempo de acolher e consolidar direitos: Construindo um Ifap de inclusão e diversidade”, palestraram os convidados André Lopes, que é professor, militante e secretário do Conselho Estadual LGBT do Amapá (CELGBT-AP) e Céu Lehhi, que é trans, conselheira universitária, estudante de Administração da Unifap e integrante do comitê de saúde LGBT de Macapá e dos conselhos Estadual e Municipal LGBT.

 “O Ifap tem um histórico de discutir diversidade e inclusão das pessoas e isso é importante porque aqui estão os novos profissionais, professores, educadores, empresários, então o Instituto está fazendo aquilo que é a sua função educacional, que é educar para a sociedade. E nela tem pessoas com deficiência, mulheres, negros, tem uma diversidade de pessoas e também tem pessoas LGBTQIA+. O Ifap faz esse processo do enfrentamento da violência que a nossa população sofre de uma forma ousada, e parabéns por isso, e sempre dentro daquilo que versa a didática pedagógica, que é a construção de fato de bons e excelentes profissionais enquanto pessoas. Então a educação é esse espaço de modificação e alteração da sociedade”, pontuou André Lopes.

 

 

 Oficina de dança Vogue inspirada no universo da moda

Também fez parte da programação a oficina de dança Vogue, estilo originado no início dos anos 60 como reafirmação de identidade de gêneros e sexualidade, e a primeira palestra do Projeto Com.Ciên.Te: Comunicação, Ciência e Tecnologia, com o tema “A Mídia Podcast como Instrumento de Divulgação Científica da Educação Profissional e Tecnológica Brasileira”, produto que fez parte da pesquisa de mestrado do professor Rogério Ramos e que foi compartilhado com a comunidade do Instituto.   

 

 

 

Para Rafael Silveira, a 2ª Semana de combate à LGBTfobia do Ifap foi enriquecedora tanto para quem participou como para os organizadores. “Promover um evento desse porte, com essa temática, dentro do Instituto Federal do Amapá é de grande relevância porque possibilita trazer à tona a realidade de várias vivências para dentro do ambiente escolar que extrapola limites geográficos e territoriais, permite que reflexões sejam feitas, pontos de vistas sejam apontados. Além disso, possibilita formar, informar e instrumentalizar todos os participantes sobre a temática da LGBTfobia sob diversos pontos de vista, sejam eles acadêmicos, artísticos, sejam na questão da militância, das políticas públicas. Então possibilitar que esse evento acontecesse dentro do Instituto Federal e que possibilitasse várias visões de um mesmo tema foi enriquecedor para quem organizou, mas também, tenho certeza, para todos os participantes.”

 

ÁLBUM DE FOTOS DO EVENTO

 

Por Keila Gibson, jornalista do Campus Santana

Instituto Federal do Amapá (Ifap)
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