Tecnologia em Comércio Exterior obtém reconhecimento do MEC

Acadêmicos de Comex em evento de extensão do curso no mês de março de 2022

No período de 23 a 25 de maio, o curso presencial de Tecnologia em Comércio Exterior do Campus Santana do Instituto Federal do Amapá (Ifap) passou por avaliação de reconhecimento pelo Ministério da Educação (MEC) e obteve nota 3 (na escala de 1 a 5), conceito considerado de padrão satisfatório para os parâmetros de qualidade do sistema de ensino superior.

O reconhecimento de curso, assim como suas renovações, é composto por diversas etapas que culminam em um relatório da comissão de avaliadores, em que constam as informações apresentadas pelo curso relacionadas à realidade encontrada durante a visita. Com base no levantamento das informações, é gerado o Conceito de Curso (CC), graduado em cinco níveis, cujos valores iguais ou superiores a três indicam qualidade satisfatória.

A avaliação externa in loco do curso de Tecnologia em Comércio Exterior aconteceu de forma virtual por avaliadores da Diretoria de Avaliação da Educação Superior (Daes) do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) e seguiu as três dimensões de verificação do instrumento: organização didático-pedagógica; corpo docente e tutorial; infraestrutura.

“Após a análise documental, entrevistas com a coordenação do curso, NDE [Núcleo Docente Estruturante], membros da CPA [Comissão Própria de Avaliação], corpo docente e discente, bem como visitas virtuais às instalações da IES, foi possível identificar a oferta de um curso presencial que estabelece um padrão satisfatório, possui um corpo docente e uma equipe técnico-administrativa comprometida com a coordenação em prol da evolução do curso e a formação baseada na excelência dos seus egressos”, destaca o documento avaliativo do curso.

^{Comissão interna de avaliação do Ifap durante o processo de reconhecimento do curso superior de Comex. Ao centro, o diretor-geral do Campus, Marlon Nascimento, à sua direita , o pró-reitor de Ensino, Vitor Hugo Sales} 

Membros do NDE e CPA do Ifap estiveram in loco no Campus e ofereceram subsídio aos avaliadores externos, apoio que facilitou o trabalho da comissão do MEC. “Os preparativos e a atenção de toda a equipe administrativa e acadêmica facilitaram sobremaneira o trabalho desta comissão avaliadora. Por fim, os avaliadores e os profissionais da IES realizaram todo o processo com transparência e imparcialidade de acordo com a Legislação vigente, mantendo o compromisso do Inep em garantir a manutenção da qualidade no sistema de ensino superior”, ressalta o relatório.

O curso 

O curso de Tecnologia em Comércio Exterior do Ifap tem duração 2 anos e forma profissionais capazes de planejar e gerenciar a logística e operações de comércio exterior, como: transações cambiais, despacho e legislação aduaneira, transações financeiras, exportação, importação e contratos.  Além de prospectar e pesquisar oportunidades de mercados voltados a atividades de importação e exportação, o profissional está capacitado para coordenar fluxos de embarque e desembarque de produtos, definir e supervisionar planos de ação, negociar e executar operações nos âmbitos legais, tributários e cambiais inerentes ao processo de importação e exportação, como também avaliar e emitir parecer técnico em sua área de formação. A forma de ingresso é anual e se dá por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), de acordo com as notas do candidato no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) do ano anterior à abertura das vagas. O período de inscrições é divulgado na Página do Sisu.

O candidato também pode solicitar o ingresso como portador de diploma, transferências internas e de outras instituições de ensino. O atual coordenador do curso é o docente Tiago Idelfonso e Silva Pedrada

^{Tiago Pedrada apresentou recente mesa-redonda realizada pela coordenação de curso sobre comércio exterior no Amapá e suas relações de fronteira} 

Qualidade do Ensino

O Inep é responsável pela avaliação externa in loco de instituições de educação superior e cursos de graduação. O objetivo é garantir a qualidade do ensino ofertado nesse nível educacional, além de ser um dos pilares avaliativos constantes na Lei do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). O processo se baseia nos referenciais básicos para as regulações e as supervisões da educação superior. As avaliações externas virtuais in loco utilizam a mesma metodologia da avaliação presencial e o mesmo rigor acadêmico, técnico e metodológico das análises institucionais e de cursos de graduação.

A avaliação institucional ocorre para que as instituições possam ser credenciadas, recredenciadas ou tenham suas organizações acadêmicas transformadas, conforme decisão do MEC. Os resultados da avaliação também oferecem subsídios para a informação, por parte da sociedade, sobre a qualidade do ensino superior ofertado no Brasil.